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A questão metodológica, como nunca antes, remete à necessidade de
problematizar sobre os horizontes de saber, sobre as cosmovisões que vinculam
os conhecimentos teóricos gerais, filosóficos, estratégicos, com os construtos
teóricos operativos capazes de afetar o mundo e a sociedade com propostas
fecundas de transformação sociocultural. As concepções, desenhos, formulações,
projetos e argumentos investigativos precisam de concretude inventiva e
renovadora. O campo de conhecimento da comunicação exige mudanças profundas do
seu habitat intelectual, em especial de pesquisa. Nessa orientação, os
alicerces da transdisciplinaridade, transmedialidade e complexidade contribuem
para reformulações férteis.
Na linha transmetodológica, a pesquisa é confluência de pensamento e ação,
comungando com vertentes metodológicas diversas (dialéticas, existenciais,
hermenêuticas, compreensivas, estruturais, analíticas …
Brasil, Estados Unidos, Espanha, México e Venezuela. As políticas de
Comunicações destes cinco países são desvendadas por meio de dados,
legislações, cenários e contexto histórico.
O objetivo maior é analisar os sistemas de mídia, compará-los e compreender as
opções que podem tornar os meios de Comunicações sustentáculos da democracia,
ou seus principais algozes.
Realizado pelo Laboratório de Políticas de Comunicações (LaPCom) da
Universidade de Brasilia, um dos mais consolidados grupos de estudo sobre a
temática no país, revela o esforço de se construir um estudo comparado e
empírico para a área, fundamentado em aspectos como a relação do Estado com os
meios de Comunicações, a participação do público na programação …
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