A partir del manuscrito de un ex jerarca de las SS, el temible grupo parapolicial del nazismo, un publicista se propone desentrañar la mente de un hombre común, apasionado por la historia y la filosofía, que abrazó al partido político de Adolf Hitler y refleja su pensamiento sobre la Segunda Guerra Mundial y el Holocausto. Luego de aquellos sucesos, de los que no se arrepiente y justifica, termina su vida en Paraguay dedicado a la docencia.

Dice Francisco Pérez de Antón que «El andar del lobo es la dramática biografía de Wolfgang, un nazi sin apellido, y de su viaje vital al corazón de las tinieblas. Desde su adolescencia en la Alemania hitleriana hasta su refugio y muerte en Asunción del Paraguay, Wolfgang hallará la justificación de su vida y de sus crímenes en el viejo aforismo latino, según el cual el hombre es un lobo para el hombre. El genocidio nazi, asegura, no fue tan diferente a otras matanzas parecidas de la Segunda Guerra Mundial. La razón histórica absuelve al viejo lobo de todo juicio moral hasta el día en que, ya en el otoño de su vida, sucumbe a los dictados del amor, una emoción a su juicio incapaz de servir a una causa superior como la suya. Utilizando el panegírico ideológico y la apología del crimen como recursos para provocar el rechazo, Carlos Mateo Balmelli escribió una deslumbrante reflexión sobre la violencia y el mal, siempre latentes en el corazón humano. Un libro para leer y releer, una obra densa y profunda de un maestro de la prosa».

1755. Lisboa treme

O mais fascinante acontecimento do século XVIII, contado minuto a minuto,

num romance coral, vibrante, sensorial e humano

Lisboa, 1755.

O Dia de Todos os Santos amanhece ensolarado e festivo. Nada faz prever que uma série de terremotos de uma intensidade nunca vista destruirá igrejas e palácios. O tsunami que os segue, juntamente com o apocalíptico incêndio subsequente, transformará a festa em tragédia para o rei e a sua corte, mas também para galés e prostitutas, monges, damas, cirurgiões, soldados, marinheiros e até mesmo para um pequeno macaco.

História coral e vibrante, mas, ao mesmo tempo, humana, Resurrecta narra, minuto a minuto, as seis catastróficas horas que transformaram a História de Europa.

Um romance que atinge o coração do leitor sob a aparência de desordem e horror, através de um mosaico das emoções das suas personagens: da responsabilidade do ministro do rei à sede de vingança do réu; do médico assoberbado à jovem que arrisca a própria vida para salvar o seu amado; do castrato que canta para as vítimas até à freira que foge do convento para as socorrer. Todos eles serão os pilares da nova Lisboa ressuscitada dos seus escombros.

O final explosivo da série bestseller «Boneca de Trapos»

Mais de 1 milhão de exemplares vendidos

Uma sala fechada. Um cadáver. Um segredo bem enterrado.

Quando Finlay Shaw,agente da polícia reformado,é encontrado sem vida num quarto fechado por dentro, tudo apontaparasuicídio. Porém, o infame inspector William «Wolf» Fawkes não acredita nessa versão da história.Com a ajuda da antiga colega, a inspectora-chefe Emily Baxter,e o detective privado Edmunds, Wolf, que fez um acordo com os seus ex-superiores para conduzir umainvestigação antes de ser julgado por seus crimes, começa a esmuiçaros primórdios da carreira de Shaw. Levantam-se então dúvidas em relação à idoneidade da vítima e suspeitas de uma relação extraconjugal.Nemtodos desejam o regresso de Wolf e, enquanto ele mergulha nas profundezas da corrupção policial, não ficará em jogo apenas a sua carreira, mas também as vidas daqueles que ama profundamente.

Bestseller do New York Times

"[Um] hino ao poder da resistência, perseverança e amor duradouro em tempos sombrios... profundamente lindo... Hoffman, a contadora de histórias, continua a deslumbrar."

The New York Times Book Review

À beira da Segunda Guerra Mundial, com o controlo nazi a apertar sobre Berlim, a coragem e o amor de uma mãe oferecem à filha uma oportunidade de sobreviver.

Berlim, 1941. Durante a hora mais negra da Humanidade, três inesquecíveis jovens devem agir com coragem e amor para sobreviver.

Em Berlim, na época em que o mundo mudou, Hanni Kohn sabe que deve mandar embora a filha de 12 anos, para a salvar do regime nazi. O desespero leva-a até Ettie, a filha de um rabino, cujos anos a bisbilhotar perto do pai lhe permitem criar uma criatura judia mística, um golem raro e incomum que jura proteger a filha de Hanni, Lea. Depois de Ava ganhar vida, ela, Lea e Ettie ficam eternamente ligadas, os seus caminhos predestinados a cruzar-se, os seus destinos ligados.

Lea e Ava viajam de Paris, onde Lea encontra a sua alma gémea, para um convento no Oeste de França, conhecido pelas rosas de prata, chegando a uma escola numa aldeia no topo de uma montanha onde três mil judeus foram salvos. Enquanto Ettie permanece escondida, à espera de se tornar a lutadora que está destinada a ser.

Num mundo onde o mal pode ser encontrado em cada esquina, surgem personagens extraordinárias que nos levam numa jornada impressionante de perda e resistência, entre o fantástico e o mortal, num lugar onde todos os caminhos levam ao Anjo da Morte e o amor não tem fim.

Os elogios da crítica:
«Página a página, parágrafo a parágrafo, frase a frase, O mundo que conhecíamos apresenta uma odisseia profundamente emocional, através das sombras de um mundo que escurece sem nunca deixar de nos convencer de que há luz em algum lugar. Este livro parece destinado a tornar-se um ponto alto numa carreira já estelar.»
Bookpage

«Um romance com uma voz extraordinária sobre o mais profundo amor e a perda ... um dos melhores [de Hoffman]. A ficção sobre a Segunda Guerra Mundial saturou o mercado, mas a marca única de realismo mágico de Hoffman e a maneira linda, terna, mas devastadora, como explora o assunto tornam este livro relevante.»
Booklist

«Desde a sua estreia, Hoffman é das escritoras mais brilhantes da América, usando o seu característico realismo mágico para lidar com um capítulo insuportavelmente doloroso da História. Os leitores sabem, desde o princípio, que ficarão de coração partido, mas não serão capazes de deixar de ler até à última página.»
Library Journal

«Passado na França ocupada pelos nazis entre 1941 e 1944, o último romance de Hoffman é uma parábola agridoce sobre o preço da sobrevivência e os comportamentos que definem a Humanidade.»
Publishers Weekly

«Um retrato fascinante do que significa ser humano num mundo desumano.»
Kirkus Reviews

«O novo romance de Alice Hoffman vai partir-lhe o coração e, depois, reconstruí-lo pedaço por pedaço. É sobre o amor e a perda, sobre a história e o mundo de hoje, sobre o que acontece quando o Homem vai contra as leis da Natureza, para o bem e para o mal. É o meu novo livro favorito de Hoffman - e, se sabem quanto adoro a sua escrita, isto quer realmente dizer alguma coisa.»
Jodi Picoult

«Oh, que livro! A exploração de Hoffman do mundo do bem e do mal e a competição constante entre eles é inabalável; e a humanidade que nos traz! - é uma experiência gloriosa. À medida que Hoffman vai tecendo, magistralmente, as histórias de pessoas nas mais desesperadas das circunstâncias, também o livrose vai construindo - e, de repente, chega o soco no estômago.»
Elizabeth Strout, autora vencedora do Prémio Pulitzer.

A partir de una serie de podcast sobre la realidad de la mujer en Chile y el mundo, la autora construye un ensayo de textos híbridos, mezcla de crónica y guion, en el que reflexiona sobre las deudas, el futuro, la imagen social y el poder de las féminas hoy.

Textos híbridos que apuntan a reflexionar sobre la realidad de la mujer hoy y la visión que la sociedad tiene sobre su rol en el mundo, apelando a una mirada feminista y analítica, tanto de las redes sociales, la publicidad, la dimensión laboral e íntima, tópicos que han cambiado velozmente en la última década.

Dos amigas de toda la vida, que compartieron muchos años los trabajos, los hijos, las vacaciones, las familias, se distancian de manera irreversible por diferencias políticas.

Con casi ochenta años, Leonor sale a dar una vuelta por la ciudad silenciosa debido a la cuarentena obligada por el covid. Al regresar, ve el cartel de venta en el PH que está arriba del suyo, donde vive Elvira, una amiga entrañable con quien ya no se habla. Las disputas políticas han horadado la larga amistad que las había unido.

Desde ese distanciamiento, Elvira y Leonor no pueden dejar de pensar la una en la otra y de recordar el momento en que se conocieron, en los años 70, en las casas colectivas del barrio Los Andes, y el modo como se fue tejiendo esa relación.

De candente actualidad, Donde retumba el silencio es una elegía a la amistad, una novela que habla sutilmente de un presente atravesado por la "grieta" y de cómo la política y la historia se entreveran con la vida personal, la determinan, la modifican, al punto de hacernos perder lo que más queremos.

Dijo el jurado del premio:

«Donde retumba el silencio se incorpora a la sólida tradición de novelas de la intimidad, desarrolladas por escritoras como Virginia Woolf o Natalia Ginzburg.»
Clara Obligado

«Las vidas transcurren así como las cuenta Agustina Caride; no existen sino en su relación con los otros, los más cercanos, los conocidos y también con esos otros que, más allá, no se sabe, pero están.»
Martín Kohan

«Una novela que no lo dice todo [...], pensada y escrita para lectores, no para espectadores. Donde retumba el silencio es un libro donde todo retumba, no solo el silencio».
Martín Caparrós

Ya en sus ochenta años y convertido en una personalidad de enorme notoriedad pública a nivel mundial, Borges emprende un viaje a diversas universidades de los Estados Unidos en las que mantiene conversaciones entrañables sobre sí, sus mundos y sus obras, con académicos, periodistas y público general.

En la década final de su vida, Borges emprendió una gira por los Estados Unidos con el fin de participar de una serie de diálogos organizados por las universidades más prestigiosas de esa nación (Chicago, Indiana, Columbia y el M.I.T., entre otras). El recorrido traza una cartografía inquietante: Borges conversa sobre el sentido del universo con un astrofísico, sobre misticismo con un experto en cábala y sobre el difuso límite entre realidad y ficción con escritores y poetas. Asiste a un encuentro en el PEN Club de Nueva York y concede incluso una entrevista a una personalidad televisiva: Dick Cavett. A lo largo de estos encuentros, el escritor argentino evoca sueños y pesadillas, sagas nórdicas, frases del inglés antiguo, la presencia del "otro" y el doble, y varios de sus autores favoritos, entre otros temas. El placer intelectual de la conversación lleva asimismo a Borges (por lo general renuente a las confidencias) a revelar el significado de símbolos y tramas de varias de sus obras. La traducción y las notas de Martín Hadis junto a las notables fotografías de Willis Barnstone completan en estas páginas el sensible retrato de ese misterio esencial de la literatura que conocemos como Borges.

Una apasionante historia policiaca ambientada en una sociedad futurista.

"-Hasta las mariposas mecánicas merecen una tumba -me dice mi electrocante antes de levantarse de la silla.

Qué le voy a decir. Nada. Ya me estoy acostumbrando a su anomalía, que es lo mismo que comenzar a querer a alguien."

Tras el impactante debut en las letras del actor Boris Quercia, con la trilogía del detective Santiago Quiñones, ahora se sumerge con igual talento y manejo en la ciencia ficción.

En un caótico futuro indeterminado, en un lugar impreciso, pero demasiado reconocible, Natalio aprovecha una licencia en su trabajo policial para hacer una investigación privada. Ha sido contactado por Sueños especiales, la enorme empresa de realidad virtual en la que 2.400.000 almas evaden sus vidas anodinas encapsulados en sueños imposibles. Alguien está vendiendo cupos usando identidades robadas. Mientras algunos se oponen con furia a ese negocio alienante, otros darían cualquier cosa por poder acceder. La investigación se volverá peligrosa y develará una intriga más allá de sus posibilidades, y donde su compañero mecánico será una pieza clave.

Un thriller distópico que recuerda a obras de la talla de Blade Runner y Yo, robot, y que se conecta a la tradición de la ciencia ficción chilena de autores como Hugo Correa. Una aventura con el estilo de la mejor novela negra sobre los alcances de la inteligencia artificial y el futuro que le depara a la humanidad.

¿Cuánto dolor puede soportar un cuerpo? ¿Dónde está el límite de la transformación necesaria para sobrevivir? ¿Qué huellas dejaron las viejas luchas en la memoria de las nuevas generaciones?

Este es un relato sobre personajes dispuestos a dar sus vidas para construir un mundo más justo. Personajes que dialogan cara a cara con el terror; que caen, cuestionan sus propios mitos, resurgen y vuelven a caer. Un grupo de jóvenes que se entrega a la revolución; una madre que migra de la mano de su hija, esquivando peligros; tres países que se precipitan hacia los períodos más oscuros de su historia; un abuelo que em-prende una búsqueda incesante para recuperar a su nieta.

El mundo nuevo entreteje episodios fundamentales de la historia reciente de Uruguay, Chile y Argentina, y transita por territorios poco explorados, como el rol de las mujeres en las guerrillas y la utilización de los niños como herramienta de tortura durante las dictaduras.

En una búsqueda por rescatar sus orígenes, Gabriela Schroeder Barredo comparte su historia familiar de amor, dolor y pérdida, a través de una novela basada en decenas de testimonios, investigación documental y la narrativa del historiador Ignacio Ampudia. El resultado es un texto vertiginoso que cuestiona, conmueve y busca iluminar silencios implacables.

Una novela que transita por territorios inciertos, donde las derrotas, las traiciones y la crueldad conviven con amistades inquebrantables, enamoramientos, búsquedas de libertades y luchas por recuperar la memoria que algunos pretendieron incinerar.

¿Cuántas historias se esconden en el cáliz de un trofeo? ¿Cuántos sentimientos quedan grabados detrás de su brillo? ¿Sería capaz ese objeto, ligado a glorias pasadas, de rebelarse contra el olvido y transportar su mensaje al futuro?

Con la Segunda Guerra Mundial, su preludio y sus consecuencias como telón de fondo, La copa de Leopoldstadt propone un recorrido histórico que se ramifica en muchas vidas. Entre ellas, la del club Hakoah de Viena y las de algunos de sus seguidores más fieles. Las de familias de inmigrantes judíos que, aun a la distancia, conservan y transmiten sus pasiones. La del húngaro Bela Guttmann, leyenda del fútbol mundial, que sobrevivió a la persecución nazi, que repartió su trayectoria entre Europa y Estados Unidos, y que en su etapa como entrenador también llegó a América del Sur, con un pasaje por Peñarol.

O terror de Mary Shelley e Edgar Allan Poe reunidos numa autora portuguesa brilhante, com uma imaginação prodigiosa e um dom para as palavras.

Todos gostamos de histórias. Sejam de encantar, para dormir ou rir. Mas não se deixe enganar: estes contos não são para dormir, muito menos para rir. É provável que as personagens criadas por Mafalda Santos roubem o sono e invadam os sonhos em todo o seu explendor. E terror.

Desde trigémeas assassinas, a entidades assustadoras, passando por bruxas malévolas e magia. Nestas páginas não há sossego, nem esperança, excepto na liteatura portuguesa que está viva e de ótima saúde.

Fui um pouco resistente à leitura destas oito histórias, pois sou daquelas pessoas que diz sempre não gostar de filmes de terror.

Durante algum tempo, acreditei afincadamente que era verdade, até me aperceber, graças ao Conta-me Escuridão, que, apesar de temer o terror, sou viciado no desafiar esse medo.

Dei por mim a ler o Tríptico e a dizer para comigo que não teria coragem de ler os outros sete capítulos, até chegar ao "O Mundo de Christina" e aperceber-me de que terminaria ali a minha injecção de adrenalina pura e viciante!

Parabéns, Mafalda e David, por darem tantas formas à Escuridão que nos fala a todos através destes Demónios que desafiam as nossas crenças."

One Love

Dino D'Santiago

Além de ser uma incrível actriz, a Mafalda escrevia sketches - escreveu vários do meu 5 Para a Meia-Noite. Mas, a dada altura, revela-me que escreve contos. E quando me mostra os contos - mágicos, poéticos, negros - dou por mim envergonhado, a temer ter estado a usar esta notável autora para fins indignos do seu enorme talento. Felizmente, a Mafalda, actriz e escritora, é tudo isto: da chalupice cómica à profundidade onírica, tudo o que cria é humano e verdadeiro.

Nuno Markl

Curioso, insólito livro de contos de Mafalda Santos, muito imaginativo , com uma escrita clara, escorreita, banhando numa densa atmosfera de introspectivos "horrores", a sugerirem, por vezes, Allan Poe ou Mary Shelley... E tudo complementado pelos expressivos, excelentes, desenhos de David Benasulin.

Sinde Filipe