Do coautor da série bestseller SEBASTIAN BERGMAN

- mais de 5 milhões de exemplares vendidos

Bem-vindo a Haparanda, uma aldeia

fronteiriça onde todos são suspeitos.

Um lobo morto.

Um negócio de drogas que correu mal.

Uma assassina letal.

Quando restos humanos são encontrados no estômago de um lobo morto, Hannah Wester, polícia na remota cidade fronteiriça de Haparanda, no Norte da Suécia, sabe que não haverá outro verão como aquele. Os restos mortais estão relacionados com um confronto sangrento entre traficantes de droga na fronteira com a Finlândia. Mas como é que o homem chegou à floresta de Haparanda?

Hannah e os colegas não deixam pedra sobre pedra. Mas o tempo escasseia e eles não são os únicos a procurar. Quando a brilhante e mortal Katja chega, acontecimentos inesperados e brutais sucedem?se. Em poucos dias, a vida em Haparanda complica-se, também para Hannah, que se verá forçada a confrontar o próprio passado.

Os elogios da crítica:

«Rosenfeldt estreia-se a solo com um policial de ritmo acelerado, passado no remoto Norte da Suécia. Os abruptos cortes cinematográficos e as vívidas explosões de violência obrigam o leitor a virar as páginas de forma compulsiva. Haparanda, surpreendentemente descrita em termos humanos, é uma personagem em si.»
Publishers Weekly, EUA

«Enredo bem desenvolvido, ritmo acelerado e uma história cheia de ação. O livro é sombrio, inteligente e envolvente, com grandes personagens e uma história tensa e fascinante. Um thriller cheio de suspense, intenso, cativante e instigante.»
Mystery and Suspense Magazine, EUA

«O primeiro livro da nova série de Hans Rosenfeldt prova que este autor é mestre em criar ângulos obscuros perpassados de mistério, tragédia e ganância. Surpreendente é ver como Rosenfeldt, apenas numa leitura, nos oferece tantos passados brutais, segredos profundos e uma variedade de personalidades, relacionamentos e situações. Surpreendente. Obscuro, mas envolvente; intrincado, mas simples; e, no geral, uma viagem verdadeiramente emocionante.»
Booktrib, EUA

«Uma história que permanece com o leitor durante muito tempo.»
The Daily Mail, RU

«Rosenfeldt precisa de poucas palavras para dar aos seus personagens uma aparência única e marcante.»
Knack, Holanda

«O verão do lobo está carregado de suspense, é denso, assustador e muito bem escrito.»
Politiken, Dinamarca

«O verão do lobo, de Hans Rosenfeldt, é rico em personagens, acontecimentos sombrios e violência. Drogas e atos criminosos estão no centro da trama, mas ainda há espaço para o calor e muita empatia. Rosenfeldt dá vida a Haparanda. Em sequências regulares ao longo do livro, deixa a cidade contar a sua história, que é surpreendentemente bela, quase poética.»
Smålandsposten, Suécia

A partir de una serie de podcast sobre la realidad de la mujer en Chile y el mundo, la autora construye un ensayo de textos híbridos, mezcla de crónica y guion, en el que reflexiona sobre las deudas, el futuro, la imagen social y el poder de las féminas hoy.

Textos híbridos que apuntan a reflexionar sobre la realidad de la mujer hoy y la visión que la sociedad tiene sobre su rol en el mundo, apelando a una mirada feminista y analítica, tanto de las redes sociales, la publicidad, la dimensión laboral e íntima, tópicos que han cambiado velozmente en la última década.

Con el estilo inconfundible que lo convirtió en el periodista de casos criminales más leído de la Argentina, Ricardo Canaletti nos introduce en las fascinantes historias de las grandes organizaciones criminales de todos los tiempos.

Detrás de las leyendas que construyeron el cine y la literatura están las historias reales de los mafiosos que vivieron (y murieron) bajo sus propias leyes: las del crimen organizado. Hicieron fortunas, se adueñaron de ciudades enteras, acumularon cadáveres y fueron intocables.

Al Capone no hubiese sido el "rey de Chicago" sin Mae, su temible esposa. Y los Kennedy no hubiesen alcanzado el poder sin Sam "Mooney" Giancana. John Dillinger y su "Pandilla del terror" tuvieron más fama que éxitos delictivos y una gran facilidad para escapar de la cárcel. ¿Bonnie y Clyde fueron santos paganos o asesinos sin alma? Cosa Nostra empezó como una alianza entre familias, pero terminó siendo una empresa gigante con ejército propio, comandada por Lucky Luciano. La "onorata società" contó con un miembro destacado de la farándula, Frank Sinatra. El crimen organizado tuvo muchos reyes, pero dos reinas son indiscutidas: Virginia Hill y María Licciardi.

Ya en sus ochenta años y convertido en una personalidad de enorme notoriedad pública a nivel mundial, Borges emprende un viaje a diversas universidades de los Estados Unidos en las que mantiene conversaciones entrañables sobre sí, sus mundos y sus obras, con académicos, periodistas y público general.

En la década final de su vida, Borges emprendió una gira por los Estados Unidos con el fin de participar de una serie de diálogos organizados por las universidades más prestigiosas de esa nación (Chicago, Indiana, Columbia y el M.I.T., entre otras). El recorrido traza una cartografía inquietante: Borges conversa sobre el sentido del universo con un astrofísico, sobre misticismo con un experto en cábala y sobre el difuso límite entre realidad y ficción con escritores y poetas. Asiste a un encuentro en el PEN Club de Nueva York y concede incluso una entrevista a una personalidad televisiva: Dick Cavett. A lo largo de estos encuentros, el escritor argentino evoca sueños y pesadillas, sagas nórdicas, frases del inglés antiguo, la presencia del "otro" y el doble, y varios de sus autores favoritos, entre otros temas. El placer intelectual de la conversación lleva asimismo a Borges (por lo general renuente a las confidencias) a revelar el significado de símbolos y tramas de varias de sus obras. La traducción y las notas de Martín Hadis junto a las notables fotografías de Willis Barnstone completan en estas páginas el sensible retrato de ese misterio esencial de la literatura que conocemos como Borges.

Bestseller internacional

Um olhar emocionante e brutal sobre

o submundo das drogas e o sexo de Estocolmo

«Contundente. . . A imagem da fragilidade social sueca é poderosa.»

Publishers Weekly

Emelie é uma jovem advogada que acaba de abrir a sua própria firma. Teddy é um criminoso reformado em busca de um novo começo. A primeira vez que se uniram para investigar o caso de um assassinato, muito tempo atrás, descobriram os segredos de uma rede de tráfico de pessoas e sexo sueca. Durante décadas, uma rede secreta em Estocolmo tem explorado raparigas, eliminando implacavelmente qualquer um que ameace revelar o seu segredo. Embora a parceria entre Emelie e Teddy tenha sido gratificante - tanto profissional quanto pessoalmente - não voltaram a ver-se. Mas quando uma cliente jovem e vulnerável da advogada é assassinada antes de poder testemunhar contra os seus agressores, esta pede ajuda a seu ex-parceiro (e amante).

O sobrinho de Teddy, Nikolas, decidiu não repetir os erros do tio e ficar longe do mundo do crime. Não entanto o assassinato do seu melhor amigo, relacionado com um gangue, o coloca de volta numa trilha de vingança violenta. E no caminho de Roksana, uma hipster ingênua cuja descoberta de um esconderijo de drogas lhe está dando um perigoso curso intensivo no lado negro de Estocolmo.

A polícia estabeleceu uma equipa especial para descobrir quem está envolvido na rede, mas parece que não consegue chegar perto o suficiente. E quem é que tenta silenciar Teddy e Emelie, usando todos os meios necessários?

Os elogios da crítica:

«Contundente. . . A imagem da fragilidade social sueca é poderosa.»
Publishers Weekly

«Lapidus desenha suavemente as histórias num enredo fascinante, enquanto traça paralelos nítidos entre as lealdades perigosas e a insensibilidade da elite de Estocolmo e dos mundos dos gangues.»
Booklist

«[Jens Lapidus] é um herdeiro digno de grandes predecessores como Sjöwall & Wahlöö, Henning Mankell e Stieg Larsson.»
Information

«Lapidus é credível em todas as situações, consegue e, de facto, cria uma linguagem própria.»
Göteborgs-Posten

«Jens Lapidus expõe as maiores traições da sociedade.»
Expressen

«A era moderna é retratada com olhos claros e o diálogo é estreito e inteligente. Fala da busca de sucesso e riqueza entre os tubarões do mercado de ações do centro da cidade e os criminosos nos subúrbios. E sobre o amor - porque mesmo os criminosos podem ser atingidos pelas setas de Cupido.»
Femina

«Narrado com habilidade e conhecimento sobre o submundo de Estocolmo, mas também sobre empresários de sucesso que se comportam de maneira semelhante, sem que as consequências tenham que ser as mesmas.»
Dagens Nyheter

«Jogo Duplo é um romance policial bem escrito de um autor que visa mais do que apenas criar tensão.»
Bok 365

«Jens Lapidus ainda é o melhor da classe.»
Dagbladet

«Jogo Duplo é um policial emocionante e também um retrato realista da sociedade moderna.»
Ekstra Bladet

Con el estilo inconfundible que lo convirtió en el periodista de casos criminales más leído de la Argentina, Ricardo Canaletti llega al fondo de las mentes más perversas de todos los tiempos.

¿Monstruos? ¿Personas comunes que se vuelven malvadas o personas que siempre esconden el deseo de matar? Los asesinos seriales no son bestias legendarias, son individuos que viven entre nosotros. Las escenas de sus crímenes parecen de película. Actúan con una violencia que no conoce límites. Los patrones de los asesinatos se repiten, calcados, uno tras otro. ¿Hasta cuándo? ¿Quién será la próxima víctima? La policía queda desconcertada, la prensa especula y la sociedad entra en pánico, porque nadie está a salvo.

Ricardo Canaletti reconstruye minuciosamente crímenes perpetrados por asesinos seriales. Cuenta los detalles de cada caso y los contextualiza según el momento en que sucedieron. Este libro es una selección escalofriante que describe vidas, motivaciones, víctimas y destinos de los asesinos más sanguinarios: desde la historia del hombre que hizo desaparecer a cien niños en los Estados Unidos, pasando por la mujer que en Italia mató a sus amigas y con sus cuerpos fabricó jabón, hasta los escabrosos delitos de Charles Manson y su clan.

Con el estilo inconfundible que lo convirtió en el periodista de casos criminales más leído de la Argentina, Canaletti llega al fondo de las mentes más perversas de todos los tiempos.

La esperada segunda novela del maestro del suspenso policial chileno

Un estudiante de medicina que realiza abortos clandestinos se ve involucrado en la muerte de una muchacha embarazada que fallece en una de sus intervenciones. Al ser acusado de robar implementos desde su universidad, aprovecha ese delito menor para pasar una breve temporada en prisión y así eludir la investigación por la muerte de la joven. Desobedeciendo sus advertencias, su novia decide continuar con el macabro negocio a pesar de no tener mayores conocimientos.

El veterano detective Facundo Pineda se vuelve la principal amenaza para la pareja, debido a su obstinación y su olfato, e insiste en buscar los nexos entre dos hechos muy distintos que lo acercarán a la verdad. Pero lo que en principio parece un caso más en su carrera, se convierte en una verdadera pesadilla y amenaza con arrastrar a las personas que lo rodean.

Una vez más, el periodista y conductor Carlos Pinto se inspira en un dramático caso real para develar los oscuros derroteros de individuos que, por malas decisiones, cruzan el límite de la moral y la legalidad, y para quienes matar, se convierte en la única salida.

Mais de 400 000 leitores apaixonados

Um dos thrillers mais marcantes de sempre

«Quem é Carmen Mola? Isso importa? Os seus romances cativam-nos com uma originalidade que nos subjuga e nos faz querer mais, muito mais, quando, horrorizados, percebemos que já estamos na última página.»
Jordi Llobregat, diretor do Festival Literário Valencia Negra

Susana Macaya, filha de pai cigano mas educada fora da comunidade, desaparece depois da sua despedida de solteira. O corpo é encontrado dois dias depois na Quinta de Vista Alegre no bairro madrileno de Carabanchel. Poderia ser mais um homicídio, não fosse o facto de a vítima ter sido torturada na sequência de um ritual inusitado e atroz e de a sua irmã, Lara, ter sofrido o mesmo destino sete anos antes, também na véspera do casamento. O assassino de Lara cumpre pena desde então, pelo que há apenas duas possibilidades: ou alguém imitou os seus métodos para matar a irmã ou há um inocente encarcerado.

Investigar uma pessoa implica conhecê-la, descobrir os seus segredos e contradições, a sua história. No caso de Lara e Susana, a detective Elena Blanco deve olhar para a vida de alguns ciganos que renunciaram aos seus costumes para se integrarem na sociedade, e de outros que não lhes perdoam, e levantar cada véu para descobrir quem poderia vingar-se com tanta crueldade de ambas as noivas ciganas.

Os elogíos da crítica:
«A Elena Ferrante espanhola? Uma estrutura sólida e o argumento de um clássico policial, mas que, ao mesmo tempo, quebra várias convenções.»
Juan Carlos Galindo, El País

«Todos caem rendidos (quem começa não desiste) ante a força e intensidade de uma história que está à altura do melhor noir de Pierre Lemaître, partilha elementos com Sandrone Dazieri e temcomo protagonista uma (sim, é uma mulher) detective das que perduram no tempo (e aparecem nas séries).»
Inés Martín, ABC

«Cru, arriscado, actual: Mola é fora do comum.»
Gorka Rojo, Zenda Books

«O romance policial ou sofre mutações ou torna-se egocêntrico. Carmen Mola, a escritora mutante. A pior coisa sobre ela é não poder ser convidada para um festival.»
Carlos Zanón, escritor e crítico literário

«Desde a primeira página, Carmen Mola, seja ela quem for, mostra que tem voz própria, e isto, no género policial e fora dele, já é muito, talvez metade de tudo. Ou mais.»
Lorenzo Silva, premiado autor de thrillers

«O pseudónimo é uma máscara como qualquer outra e quem se esconde por trás dele tem os seus motivos. [...] Homem ou mulher, não importa. A competência de seus romances está comprovada. E o impacto de não ter rosto também.»
Antonio Lucas, El Mundo

El primer manual para escribir literatura romántica en castellano. Una serie de tópicos centrales -comienzos, finales, diálogos, lenguaje, erotismo- intercalados con numerosas entrevistas a escritores, tanto del género como de otros ámbitos, para todo aquel interesado en la escritura del amor.

"No hay sentimiento más fuerte en nuestra especie humana que el amor, y no hay tampoco sentimiento más complejo. No se puede definir, no se puede encasillar, no se puede limitar."

El género romántico vive hace algunos años una etapa de renacimiento; ha recuperado mucho espacio en las mesas de las librerías y, también, en las preferencias de los lectores, siendo uno de los más buscados y leídos hoy. Novelas, cuentos, poesía, películas, series y obras de teatro han renovado su pacto con el amor, ese tema inagotable que nos convoca a todos sin excepción. En este manual sobre el género y sus desafíos, Fernanda Pérez -reconocida periodista y autora también de novelas románticas- propone revisar algunas de las cuestiones centrales a la hora de escribir sobre el amor: los comienzos y los finales, los personajes, el lenguaje, el erotismo, el contexto histórico o contemporáneo y, además, los desafíos más actuales, como el feminismo o los estereotipos de lo femenino. A lo largo del libro, numerosas entrevistas con escritoras referentes del género, como Florencia Bonelli, Cristina Bajo, Viviana Rivero, Gloria Casañas, pero también con autores de otros ámbitos como Rosa Montero, Liliana Heker, Perla Suez o Luz Gabás, agregan matices, métodos de trabajo y recorridos de lectura que sirven de guía para todo interesado en escribir sobre el eterno tema del amor.

La Iglesia católica habría querido que estos crímenes permanecieran ocultos o que se olvidasen. Pero en los suntuosos salones y frente al altar de la Basílica de San Pedro también se mintió, también se robó, también se mató.

Desde el emperador Constantino hasta el papa Francisco, la Iglesia católica ocultó asesinatos, estafas y sucesos desopilantes. En este libro, Ricardo Canaletti reconstruye los hechos y los narra con el estilo inconfundible y la pasión que lo convirtieron en el periodista de casos criminales más leído de la Argentina.

Canaletti esta vez recorre Alejandría, Constantinopla, Cirene, Atenas, Lombardía y Roma; consigue fuentes, archivos históricos y se remonta a la Antigüedad, pero también se mete con escándalos contemporáneos. A la filósofa Hipatia, una mujer culta e independiente, la lincharon los fanáticos instigados por el poder eclesiástico. Otra mujer se sentó en el trono de Pedro y años después parió en plena procesión. Hubo un papa al que llamaban "Satanás" y otro que había sido pirata. Durante la "pornocracia", los asuntos se resolvían con favores sexuales. Los papas eran padres de papas. Se torturó hasta la muerte para no pagar deudas. Un sumo pontífice estranguló a otro, y hubo uno más que llevó a juicio al cadáver de su antecesor. En estas páginas están los "banquetes de las castañas" que organizaba el papa Borgia. Asoman Maquiavelo, Leonardo da Vinci, Giordano Bruno. Y se busca saber qué hay detrás de la repentina y jamás investigada muerte de Juan Pablo I, que se había enfrentado a la masonería y a la corrupción demostrada con la caída del Banco Ambrosiano; y también de la desaparición -aún impune- de la jovencita Emanuela Orlandi, que une el atentado de Juan Pablo II con los servicios de inteligencia y las tumbas compradas por la delincuencia.

Crímenes sorprendentes en el Vaticano demuestra en cada caso que al demonio le sientan muy bien los lugares sagrados.

Bonomi hace de la ficción un puzle de intrigas y propone armarlo a través de una proliferación de personajes que, en distintas velocidades, encuentran su lugar en el mapa de esta historia.

En Código 79, su primera novela, Eduardo Bonomi desglosa un entramado de historias sobre la marginalidad, la corrupción, el narcotráfico y la supervivencia en un entorno amenazado por la dominación de las mafias de gran calibre y las pandillas iniciáticas.

Una investigación periodística, dos asesinatos que cambian el destino de muchas familias, el fútbol como escenario de violencia y válvula de escape, y una red narco que crece en torno a la actividad pesquera son los ejes de la novela, que transcurre principalmente en el Cerro, La Teja y Paso de la Arena, entre principios de la década del noventa y mediados de los años dos mil.

Uma cidade onde tudo era possível

Um hipnotizador ao serviço do Governo

Uma entrevista que provocou uma guerra

No início dos anos 90, o jornalista mexicano Chespirito Diaz chegou a Washington disposto a vencer na vida e a salvar o mundo. Estava longe de imaginar que seria a causa de uma guerra.

Eram os dias do "fim da História", a capital fervilhava de optimismo e contradições, sonhos de grandeza e personagens ardilosas.

Quando Rachel Woodberg, uma filha da elite americana, com uma obsessão pela aventura, lhe propôs uma reportagem pouco ortodoxa sobre uma cimeira de gangues, Chespirito percebeu que pisava terreno perigoso.

Num percurso que o levará dos subúrbios negros aos cafés chiques da capital americana, dos clubes sadomasoquistas de Nova Iorque às sociedades secretas da Revolução Francesa (onde se cultiva a arte da dominação e se esconde um instrumento musical que provoca a loucura), dos antros de motards da Flórida aos bairros da máfia curda de Esmirna e às aldeias bombardeadas do deserto do Iraque, Chespirito cruza-se com personagens tão desconcertantes como MC Disaster, o rapper e líder de bairro que prometia abrir-lhe as portas do submundo; Sibel Altun, a jovem turca que, na sua candura, parecia um porto seguro, mas tinha a vida sequestrada pelo terrível passado da família; Gloria Frankovitch, a genial investigadora de Relações Internacionais que resolveu partir sozinha para Bagdade, num exercício de diplomacia pessoal que não correu bem; PoisonG, o perfil falso na internet de uma mulher que, por amor a Chespirito, matou o marido; e, sobretudo com Rand Mortimer, autointitulado "gestor de percepções", um homem solitário e clandestino, mas com o poder de derrubar governos e provocar guerras.

Hipnose é o romance dessa década decisiva, entre a tomada de posse de Bill Clinton, em 1993, e a guerra do Iraque, em 2003, e pode ser lido como uma reflexão sobre a natureza e as origens da persuasão colectiva no mundo contemporâneo. Uma história apenas no início.